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O despertar da intuíção: Faça
uma poça de água sabre uma superfície
lisa e não absorvente. Olhe para esta poça
durante algum tempo. Depois comece a brincar, sem qualquer
compromisso, sem qualquer objetivo, com a poça
de água. Trace desenhos que não querem dizer
absolutamente nada. Faça este exercício
durante uma semana, demorando um mínimo de dez
minutos cada vez. Não procure resultados práticos
neste exercício porque ele está despertando,
aos poucos, sua intuição. Quando ela começar
a se manifestar durante as outras horas do dia, confie
sempre nela.
Auditivo: Depois da capacidade
de concentração visual, vem a capacidade
auditiva. Nesse caso, a força de auto-sugestão
tem no início uma grande importância. Não
se pode dizer diretamente: "Imagine o tic-tac de
um relógio" ou algo assim, pois sob o conceito
imaginação entende-se normalmente a representação
de uma imagem, o que não pode ser dito para os
exercícios de concentração auditiva.
Colocando essa idéia de um modo mais claro, podemos
dizer: "Imagine estar ouvindo o tic-tac de um relógio".
Para fins elucidativos, usaremos essa expressão,
portanto, tente imaginar estar ouvindo o tic-tac de um
relógio de parede. Inicialmente você só
conseguirá fazê-lo por uns poucos segundos,
mas com alguma persistência esse tempo irá
melhorando gradativamente e as perturbações
diminuirão.
Depois, você deverá tentar
ouvir o tic-tac de um relógio de pulso ou de bolso,
e ainda, o badalar de sinos nas mais diversas modulações.
Faça outras experiências de concentração
auditiva, como toque de gongo, pancadas de martelo e batidas
em madeira, ruídos diversos, como um arranhão,
arrastamento de pés, trovões, o barulho
suave do vento soprando, e até o vento mais forte
de um furacão, o murmúrio da água
numa cachoeira, e ainda, a música de instrumentos
como o violino e o piano. Neste exercício o importante
é concentrar-se só auditivamente e não
permitir a interferência da imaginação
plástica. Caso isso aconteça, a imagem deve
ser imediatamente afastada; no badalar dos sinos, por
exemplo, não deve aparecer a imagem dos sinos,
e assim por diante. O exercício estará completo
quando se conseguir fixar a imaginação auditiva
por no mínimo cinco minutos.
Olfativo: Em seguida vem a concentração do olfato.
Imaginemos o perfume de algumas flores, como rosas, lilases,
violetas ou outras e fixemos essa idéia, sem deixar
aparecer a representação visual destas flores.
A mesma coisa deve ser feita com os mais diversos odores
desagradáveis. Esse tipo de concentração
também deve ser praticado até se conseguir
escolher qualquer um dos odores e imaginá-lo por
pelo menos cinco minutos.
Gustativo: A última concentração
dos sentidos é a do paladar.Sem pensar numa comida
ou imaginá-la, devemos concentrar-nos em seu gosto.
No início devemos escolher as sensações
de paladar mais básicas, como o doce, o azedo,
o amargo e o salgado. Quando tivermos conseguido firmá-las,
poderemos passar ao paladar dos mais diversos temperos,
conforme o gosto. Ao aprender a fixar qualquer um deles,
segundo a vontade do aluno, por no mínimo cinco
minutos, então o objetivo do exercício será
sido alcançado.
Sabendo a hora: Esse exercicio deve ser feito durante 3 semanas. Durante o decorrer do dia, pare por alguns instantes para pensar que horas são. Tenha claro em sua mente hora e minutos exatos. Olhe para seu relógio e veja se acertou. Repita isso 5 vezes ao dia anotando os acertos e falhas.
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